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Em 1980, o foco do mítico torneio de Wimbledon recai sobre dois tenistas – Bjorn Borg e John McEnroe – que ficaram conhecidos como dois dos melhores de sempre da história do desporto. Borg, 24 anos, quatro vezes consecutivas vencedor da prova inglesa na relva, tido como favorito, começava a ser ensobrado por um jovem norte-americano, John McEnroe, de 21 anos, com uma aparente e inabalável confiança. Borg vs McEnroe (2017) conta a história desses dias em Wimbledon. E se a final do torneio desse ano é central na narrativa, assistimos também ao percurso dos dois atletas até chegarem aquele momento decisivo, que marca o início da queda de Borg e da ascensão de McEnroe. Fazemos uma incursão à infância rebelde de Borg na Suécia, revoltado com o mundo até encontrar
Lennart Bergelin (Stellan Skarsgard), seu mentor que, aos 15 anos, o lançou na Taça Davis e o viu vencer o então 20.º classificado do ranking ATP. Vemos também a infância de McEnroe, de pressão familiar para ser o melhor em tudo e a forma como cresce com problemas de relação com os outros, sempre irritado e frustrado. Borg (Sverrir Gudnasson) é aparentemente frio, cheio de superstições e disposto a todos os sacrifícios para vencer. John McEnroe (Shia LeBouef) tem uma personalidade totalmente diversa, que faz com que a opinião pública não fique do seu lado. Pelo menos até ao jogo fabuloso da final de Wimbledon. Um muito interessante retrato de uma rivalidade amistosa que conquistou o seu tempo, fazendo lembrar Rush, sobre a rivalidade entre Niki Lauda (Daniel Bruhl) e James Hunt (Chris Hemsworth).