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O cinema de animação sempre me fascinou. Talvez por algum complexo Peter Pan, talvez por possibilitar fazer cenas que a realidade ou os efeitos especiais não consigam. Lembro-me de ver os clássicos da Disney, bastante femininos e descobrir, já jovem adulto as maravilhas de uma nova escola, encabeçada pela Pixar e por Shrek, no qual cada filme tinha camadas e agradava de formas diferentes a diversos públicos. Nunca deixei de ver animação e ontem debrucei-me sobre o fantástico Cantar. Nele, como em Zootropolis, temos uma fábula ao melhor estilo de La Fontaine, onde os animais falam e fazem tudo como os humanos. Um teatro decante, liderado pelo koala Buster Moon (voz de Matthew McConaughey), procura um espetáculo que o salve. Moon resolve lançar um concurso ao melhor estilo do Ídolos mas por erro da sua senil secretária, a camaleão Miss Crawley (Garth Jennings) o prémio passa de 1000 a 100.000 dólares, o que faz com que centenas de candidatos se apresentem a concurso. Moon escolhe a porca Rosita (Reese Whiterspoon), o rato Mike (Seth MacFarlane), a porco-espinho Ash (Scarlett Johansson), o gorila Johnny (Taron Egerton) e a elefante Meena (Tory Kelly). Enquanto cada um dos cantores tenta equilibrar a vida pessoal (ser mãe, ter dívidas e ser perseguido por agiotas ursos russos ou vencer a sua timidez) os ensaios continuam, sendo que a Moon, tudo parece acontecer e tudo parece desmoronar à sua volta. Um filme hilariante, um dos melhores do seu género dos últimos anos.