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Já tinha namorado o livro e já tinha ouvido falar (bem) da série mas o domínio de The Handmaid´s Tale na noite dos Emmys, despertou-me ainda mais a atenção. Comecemos pelo início. A História de uma Serva, de 1985, escrito por Margaret Atwood, descreve um mundo alternativo onde extremistas religiosos derrubaram o governo dos EUA e os transformaram em Gileade, um estado fundamentalista, no qual todas as mulheres férteis - Servas - são obrigadas a gerar filhos para a elite. Segundo a classe dominante, Deus castigou a Humanidade com infertilidade e o sexo é agora, uma cerimónia na qual a Serva é penetrada pelo seu senhor, enquanto é agarrada pela mulher deste. As Servas, formadas numa escola fundamentalista por uma sombria figura - Tia Lydia - têm direitos restritos e obrigações vastas.
No centro da história está uma Serva, Offred, que deve ter um filho do seu amo e manter uma vida recta, baseada nos ensinamentos bíblicos. Mas, as memórias da sua vida anterior continuam a ocupar-lhe a cabeça. Memórias da vida com o marido e a filha e tempos que parecem condenados a não mais voltar. A adaptação para televisão conta com Elisabeth Moss (a valente e brilhante Peggy de Mad Men) como Defred e com Joseph Fiennes como seu amo. Outros como Yvonne Strahovski (Chuck) como a triste e vingativa mulher de Fiennes; Max Minghella (Ágora, Nos Idos de Março, A Rede Social ou Os Estagiários) como motorista ou as servas Alexis Bledel (Gilmore Girls) e Samira Wiley (Orange is the new Black) também estrelam a série.